quinta-feira, 16 de julho de 2009

O BOM DE EDUCAR DESDE CEDO

Ainda tirando uma casquinha da revista Veja, gostaria de comentar a entrevista de título mencionado acima feita com o economista James Heckman, ganhador do prêmio Nobel de 2000 pelas pesquisas na área de programas sociais e educação.
Heckman se dedica a estudar os efeitos dos estímulos educacionais oferecidos às crianças nos primeiros anos de vida - na escola e na própria família. Sua conclusão: "Quanto antes os estímulos vierem, mais chances a criança terá de se tornar um adulto bem-sucedido".
Ele é enfático ao declarar que a educação é crucial para o desenvolvimento do país e que essa deve começar logo nos primeiros anos com qualidade. Mas infelizmente, pouco se investe nos anos iniciais.
Heckman divide as habilidades humanas que devem ser desenvolvidas desde logo, em dois grupos: as cognitivas e as não cognitivas, ambas de enorme importância. As cognitivas estariam relacionadas ao QI, que normalmente recebem maior atenção e é usada para rotular os sujeitos; e as não-cognitivas relacionadas ao autocontrole, à motivação e ao comportamento social.
Outro fator abordado pelo economista e que comentamos em aula é a influencia da família e da sociedade no desenvolvimento da criança: "Mas enfatizo ainda a relevância dos programas sociais que tenham foco nas famílias, de modo que elas consigam fornecer os incentivos certos num momento-chave. Iniciativas mínimas têm altíssimo impacto, como o hábito de conversar com os filhos ou emprestar-lhes um livro."
Gostaria de encerrar com uma pergunta: será que nossos governantes costumam ler este tipo de entrevista?

www.veja.com.br

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