terça-feira, 28 de julho de 2009

INFELIZMENTE NÃO CONSEGUI POSTAR MINHA ENTREVISTA, AINDA PRECISO DOMINAR MELHOR ESSES MECÂNISMOS.

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DO PORTIFÓLIO

O processo de construção do blog foi e continua sendo um grande desafio para mim, no início por uma questão de falta de interesse por esses relacionamentos fornecidos pelas novas tecnologias, talvez tivesse mesmo um pouco de preconceito. Hoje continua sendo muito difícil pela minha falta de domínio quanto aos recursos e a forma de usar esses novos métodos, por isso consegui finalmente escolher meu tema de monografia, vou escrever sobre essas dificuldades enfrentadas pelos docentes no momento de começar a trabalhar com as novas tecnologias; parto de uma angústia minha para descobrir como anda esse relacionamento na prática do cotidiano escolar, não temos mais para onde fugir!
Quanto a disciplina em si, também foi muito difícil, desafiadora,às vezes, estressante. Mas acima de tudo enriquecedora, cumpriu o propósito ao qual se destinou desde o início: uma avaliação formativa, processual, acompanhando e avaliando os alunos ao longo do processo de ensino/aprendizagem.
Sobre o Professor Ivan, posso dizer que apresenta, curiosamente, as mesmas características da disciplina. Comprometido com sua prática, muito atencioso respondendo nossos e-mails e tirando as dúvidas.
Sem dúvida a experiência de produzir o portifólio eletrônico foi única e muito graticante, também estressante nos momentos que não conseuimos fazer algo legal tipo deixar ele bonitinho com imagens e vídeos.
Apesar de um pouco cansativo, o fato de ter que fazer as postagens me fez ler e reler os textos com mais atenção possibilitando uma compreensão muito maior dos temas estudados em aula.
Com certeza evoluímos muito durante esse processo.
Até a próxima!

SÍNTESE CONCLUSIVA

Ao longo da disciplina estudamos vários textos relacionados a temática Processos de construção da leitura e da escrita. Pudemos estudar com riquezas de detalhes ( já que os texto foram bem extensos...)as formas como as crianças constroem suas hipóteses e elaboram seus conhecimentos sobre a leitura e a escrita até dominá-las da forma como reconhecemos ser a correta. Pudemos perceber também as funções sociais da linguagem e da escrita e que eslas podem diferenciar de acordo com o ambiente familiar e sócio-econômico, além do fato de a linguagem oral apresentar alumas diferenças da linguagem escrita.
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A ESCRITA

ANA TEBEROSKY
TEREZA COLOMBER



Este texto trata da escrita sob o ponto de vista da criança que aprende a ler e a escrever. Como já vimos anteriormente nos outros textos, às crianças constroem hipóteses sobre a leitura e a escrita. Essas hipóteses não podem ser explicadas porque partem da própria criança em sua curiosidade de descobrir a leitura e a escrita, não são hipóteses formuladas por adultos e ensinadas as crianças de forma mecânica, mas sim “estágios” pelos quais a criança passa em sua busca por significado.
O estudo construtivista tem se dedicado a por em evidência as hipóteses das crianças durante o processo de construção dos seus conhecimentos, analisando como e o que é conhecido, como e o que a criança aprende quando começam a ler e a escrever.
Esses processos de construção das hipóteses e dos conhecimentos se dão a partir do momento que as crianças interagem com o meio, ou seja, com material escrito e com leitores e escritores que dão informação e interpretam esse material escrito. Como estudamos nos primeiros textos, o ambiente familiar e socioeconômico não determina a aprendizagem, mas influencia na forma como se dá essa aprendizagem podendo ser um facilitador no processo de aquisição da leitura e escrita. Quanto maior for o acesso da criança aos diferentes suportes de textos e o apoio da família lendo as histórias e auxiliando nas atividades, valorizando os novos avanços mis chances essa criança possui de adquirir a leitura e escrita de forma prazerosa e significativa.
Dentre as várias hipóteses que podem ser construídas pelas crianças destaca-se a construção do próprio nome, o exemplo do texto nos mostra uma menina de cinco anos tentando escrever seu próprio nome. No começo ela escreve ANDREA da direita para a esquerda, faz a leitura com uma segmentação silábica lendo uma sílaba para cada letra, depois para no R e diz que escreveu seu nome errado pois ela termina com A. É interessante perceber que ela já tinha esse conhecimento firmado “meu nome termina com A” então, se não estiver assim não é o meu nome.
A professora a aconselha a ler com “o dedo” para facilitar e orientar a leitura fazendo com que ela perceba cada letra. Aos poucos ela vai estabelecendo novas hipótes, trocando as letras até conseguir assimilar totalmente a ordem das letras e sei significado fazendo o uso da correspondência alfabética.
Esses processos de assimilação e desenvolvimento de hipóteses ocorrem por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções; como definiu Piaget nos processos de assimilação e acomodação dos novos conhecimentos, experiências.
Outra grande hipótese de diferenciação feita pela criança, se estabelece entre um desenho e algo escrito. Elas conseguem perceber a diferença entre o que se pode ou não ler e elaboram hipóteses sobre a combinação e a distribuição das letras. Assim, por exemplo, as crianças distinguem entre textos que têm poucas letras e textos que são para ler. Estes são dois princípios organizadores básicos, o princípio de quantidade mínima de caracteres e o princípio de variedade interna de caracteres.
Quando estava relendo este texto para fazer a postagem, meu filho de quatro anos estava perto e então comecei a fazer-lhe algumas perguntas: perguntei se ele sabia o que eu estava lendo e ele me respondeu que era um texto da minha escola; depois perguntei se ele sabia o que estava escrito e ele respondeu que eram coisas da minha escola, insisti e perguntei se ele ima ginava o que era, pedi que ele olhasse para o texto então ele respondeu que eram palavras e letras. Achei interessante ele não ter dito de imediato que era uma história, um livro, ele sabia que era um texto diferente do que ele normalmente “lê”. Aproveitei que estava estudando e sugeri a ele que pegasse seu caderno e canetas e escrevesse alguma coisa, então ele começou a escrever com letra cursiva, que é seu novo desafio já que antes só fazia as letras em forma bastão. Escreveu algumas palavras de seu jeito duplicando as vogais, colocava uma consoante na gente depois repetia várias vogais e perguntava o que estava escrito. Vou descrever algumas das “palavras” que ele tentou escrever: SAAO, NCAE, OAOACAS,MACO; não sei se fiz certo mas tentei explica-lo que não se repete tantas vezes a mesma vogal, que precisamos formar sílabas e etc., é o começo de uma longa jornada.
Parece-me que ele está começando a construir suas próprias hipóteses.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O BOM DE EDUCAR DESDE CEDO

Ainda tirando uma casquinha da revista Veja, gostaria de comentar a entrevista de título mencionado acima feita com o economista James Heckman, ganhador do prêmio Nobel de 2000 pelas pesquisas na área de programas sociais e educação.
Heckman se dedica a estudar os efeitos dos estímulos educacionais oferecidos às crianças nos primeiros anos de vida - na escola e na própria família. Sua conclusão: "Quanto antes os estímulos vierem, mais chances a criança terá de se tornar um adulto bem-sucedido".
Ele é enfático ao declarar que a educação é crucial para o desenvolvimento do país e que essa deve começar logo nos primeiros anos com qualidade. Mas infelizmente, pouco se investe nos anos iniciais.
Heckman divide as habilidades humanas que devem ser desenvolvidas desde logo, em dois grupos: as cognitivas e as não cognitivas, ambas de enorme importância. As cognitivas estariam relacionadas ao QI, que normalmente recebem maior atenção e é usada para rotular os sujeitos; e as não-cognitivas relacionadas ao autocontrole, à motivação e ao comportamento social.
Outro fator abordado pelo economista e que comentamos em aula é a influencia da família e da sociedade no desenvolvimento da criança: "Mas enfatizo ainda a relevância dos programas sociais que tenham foco nas famílias, de modo que elas consigam fornecer os incentivos certos num momento-chave. Iniciativas mínimas têm altíssimo impacto, como o hábito de conversar com os filhos ou emprestar-lhes um livro."
Gostaria de encerrar com uma pergunta: será que nossos governantes costumam ler este tipo de entrevista?

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EDUCAR É CONTAR HISTÓRIAS

Esse é o título da coluna do economista Claudio de Moura Castro, na revista Veja do dia 10/06/o9.
Ele começa com uma pergunta: de que servem todos os conhecimentos do mundo, se não somos capazes de transmiti-los aos nossos alunos? Faz uma crítica aos nossos pensadores e educaores que parecem olhar a educação de fora do planeta com o auxílio de um telescópio e transmitem ensinamentos que aqui, de nada servem.
No decorrer de seu texto ele vai enfatizar a importância de contar histórias de uma forma que as crianças gostem e consigam entender, cita como seus autores favoritos Jesus Cristo e Walt Disney. Claudio diz que não precisamos concordar com eles, pelo contrário, devemos até discordar mas antes de tudo, aproveitar e até copiar, se for o caso, o que deu certo.
No caso de Jesus que através das parábolas dizia verdades que o povo precisava ouvir de uma forma que eles podiam entender; Walt Disney que iniovou as narrativas com uma nova tecnologia e muita criatividade.
"Bons professores eletrizam seus alunos com narrativas interessantes ou curiosas, carregando nas costas as lições que querem ensinar"
O problema é que muitas vezes os professores não se eletrizam com as leituras que fazem, se é que fazem, e pior ainda, as vezes nem sabem o que qurem ensinar.
Ele cita exemplos de professores que tem usado uma literatura muito atual entre os adolescentes, Harry Potter, para despertar nos alunos o interesse pela leitura e ensinar entre outras disciplinas os conceitos de física.
Na opinião do autor quando se trata de proporcionar conhecimentos aos alunos vale de tudo: adaptar, copiar, criar e etc.

www.veja.com.br

terça-feira, 30 de junho de 2009

TEXTO 5

OS PROBLEMAS COGNITIVOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DA REPRESENTAÇÃO ESCRITA DA LINGUAGEM

EMÍLIA FERREIRO


A autora inicia o texto confirmando o fato de ter em Piaget sua principal fonte de inspiração nas pesquisas sobre leitura e escrita; destaca como tendo sido uma questão fundamental nas pesquisas de Piaget as investigações sobre como se passa de um estado de menor conhecimento a um estado de maior conhecimento?
É preciso ver a leitura e a escrita como um objeto socialmente constituído e não apenas como uma técnica que precisa ser aprendida; sendo assim, é preciso analisar se a criança já estabelecia algum tipo de esquema, de organização em uma determinada ordem que lhe permitia, a sua maneira, compreender o processo de leitura e escrita, não podemos nos esquecer do fato de que nenhuma aprendizagem começa do zero.
Segundo a autora essas representações da linguagem, chamadas de pré-alfabéticas se sucedem de acordo com uma certa ordem: primeiro a criança utiliza representações que não apresenta correspondências com a sonoridade nem com a escrita da palavra; depois ela desenvolve modos de representações silábicos com ou sem valor sonoro convencional e modos de representação silábico-alfabéticos que precedem a aquisição da escrita de acordo com as regras alfabéticas.
Sabe-se que essas construções feitas pela criança durante esse processo de aquisição da leitura e escrita são produções originais que partem de sua lógica interna de ver e tentar compreender esse nosso mundo adulto e alfabetizado; nessa busca por significados a criança recorre a materiais de apoio visual e não visual de acordo com o que ela tem disponível em seu ambiente familiar, socioeconômico e cultural. Não se pode precisar com exatidão que tipo de informação visual uma criança pode compreender antes de ser um leitor “letrado” e qual a informação não-visual que essa mesma criança está em condições de utilizar. O desafio é compreender como as crianças evoluem nesse processo de organização e substituição dos conhecimentos adquiridos anteriormente e o substituem por outros mais elaborados.
A partir desse desafio de compreender a forma como a criança se relaciona com esse objeto de conhecimento, Ferreiro destaca um dentre os muitos problemas cognitivos que poderiam ser analisados, trata-se da relação entre o todo e as partes que o constituem, ou seja, entre a palavra ou uma frase e as letras que as forma ou a forma como esta se organiza, mostrando como a criança cria seus mecanismos de leitura e interpretação para cada palavra ou frase.
Um dos exemplos mais freqüentes e que pude vivenciar vária vezes com meu filho Pedro, que tem 4 anos e está no Jardim II, é a tentativa de ler seu nome. No início quando ele aprendeu a letra P, primeira letra de seu nome, todas as vezes que ele via uma palavra que começasse com P ou mesmo que o tivesse em outra posição, ele lia: Pedro Asafe. Apesar de ter um nome duplo e estar aprendendo apenas o primeiro nome ele sempre lia seu nome completo. Mais recentemente quando começou a escrever seu nome duplo, às vezes ele lia o nome e sobrenome: Pedro Asafe Andrade Baptista. Hoje, ele já compreende um pouco melhor o esquema das letras pede que eu dite para ele as letras de determinadas palavras para que ele possa escrevê-las.
As crianças, muitas vezes, criam mecanismos de leitura e escrita observando a quantidade de letras que se precisa para escrever uma palavra, de alguma forma elas percebem que precisa-se, na maioria das vezes, de mais de duas letras e que estas não podem se repetir sucessivamente muitas vezes. A mesma lógica elas utilizam no momento de fazer o plural, pegam as letras que utilizaram na construção da palavra e as repetem de acordo com a quantidade descrita.
Nessa fase a criança ainda não consegue relacionar as questões de quantidade e qualidade de letras na escrita, o que a Autora denomina de correspondência quantitativa e correspondência qualitativa.
Uma mudança muito importante começa a ocorrer na questão qualitativa quando a criança começa a perceber que não se pode ler coisas diferente com repetições idênticas das mesmas letras; num momento seguinte, ela depara-se com o fato de não poder colocar as mesmas letras nas mesmas ordens, então , ela começa a assimilar que ao mudar a posição de cada um das letras, palavras diferentes vão sendo construídas com diferentes significados. Essas percepções quanto a diferenciação na seqüência das letras para que se obtenha uma leitura, constitui-se para a criança uma grande realização.
Frente a tantas descobertas a criança encontra-se num dilema gerado por tantas informações perturbadoras que lhes fora fornecida pelo mundo adulto alfabetizado; pois a criança compreende o que faz, mas não pode compreender todas as informações que recebe então, três tipos de reação são possíveis: deixa-las de lado, compensá-la localmente, ou assimilá-la alcançando um novo nível de equilibração.
Espera-se então que ela consiga abrir mão de todos os seus esquemas para enfim dominar nosso sistema de linguagem e escrita tido como correto.

sábado, 27 de junho de 2009

REFLEXÃO TEXTO 4

Em nossa última aula realizada no dia 18/06/09 trabalhamos o texto Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização inicial na escola: perspectiva sociolinguística, de Erik Jacobson. Este texto assemelha-se em alguns aspectos com o texto de Teberosky trabalhado anteriormente. O autor também ressalta o fato de que as experiências que as crianças trazem de suas famílias e ambiente cultural, seus hábitos,ou não, de leitura e escrita influenciam mas não determinam o sucesso ou fracasso desse aluno.
O texto destaca que a alfabetização está diretemente ligada a questão da identidade social e por isso não se trata apenas de dominar o uso de letras. Devido a grande diversidade que encontramos em sala de aula deveria se falar em múltiplas alfabetizações ao invés de seguir um único padrão tido como certo ou formal.
O autor apresenta o exemplo Americano e Europeu que em algumas escolas oferecem o ensino bilingue e a luta dos imigrantes em manter esse direito de alfabetizarem seus filhos na língua materna e na língua do país onde estão vivendo. Devido a econõmia e a outros fatores, esses países por ex. aparesentam essa necessidade de oferecer esse ensino bilíngue mas e aqui no Brasil isso serianecessário, esses fatos nos dizem alguma coisa?
Ao ler otexto me deparei com esse questionamento e pensei, essa não uma realidade no Brasil nem uma necessidadepois não temos, pelo menos na baixada, tantos estrangeiros. Mas pensando melhor e após a discussão em aula percebi que estes exemplos podem e devem ser adaptados a nossa realidade e as dificuldades de comunicação que tem sido apresentada dentro das escolas e no âmbito social.
Apresentamos uma diferença muito grande de fala, ou melhor, de significado nas nossas expressões de um Estado para o outro no Brasil, por exemplo o modo como se fala no Rio e no Nordeste, o aimpim que pode ser macacheira e etc, pipa ou papagaio? Precisaríamos de algumas adaptações ou no mínimo um pouco mais de compreensão ao trabalhar com essas crianças vidas de outros Estados.
Não precisando sair do Rio para se deparar com a diversidade vemos a forma como se fala nas comunidades tendo diferença de uma localidade para outra dentro do próprio Estado, às vezes da própria cidade.
Tive uma experiência interessanteao fazer estágio em uma escola pública perto da minha casa, ao começar a conviver com as crianças tive o que poderia se chamar de "choque de cultura" pois éramos tão diferentes..., o jeito de falar, de se expressar, de andar; estávamos tão perto mas ao mesmo tempo tão longe, mas isso não me impediu de trabalhar com eles ou de tentar já que a professora tinha convicção de que eles não conseguiriam realizar as atividades que eu tentava propor dizendo que eles não eram criativos. Na verdade criatividade não lhes faltava, talvez eles não demontrassem o tipo de criatividade queelaestava preparada para controlar o que a impediu de aproveitar o conhecimento que eles trazima de suas comunidades.
Lembro-me de uma menino que trouxe para mim um texto escrito com muita criatividade e satisfação, e também alguns "erros' facilmente corrigidos atrvés da produção textual, sobre um assalto que havia acontecido no bairrodois dias antes. O texto tinha até título: FATOS DE ONTÉM, quem sabe não temos aí, um jornalista em potencial sendo desprezado por conta de uma escola, ou melhor de uma educação que não sabe negociar seus mecânismos de ensino/alfabetização.

SOCIALIZAÇÃO

Na aula do dia 04 de Junho foi feita a socialização dos blogs, acho que estávamos todos nervosos pois não sabíamos como seria esta aula. Eu pelo menos estava muito nervosa e para piorar fui a primeira a expor meu blog já que o Ivan começou por ordem alfabética.
Que terrível! Meu blog estava uma pobreza, sem vídeos, sem figuras, apenas algumas postagens; até aquele momento ainda não tinha conseguido incorporar vídeos e/ou figuras, já tinha até tentadomais o medo e a minha resistência ainda estavam me atrapalhando.
Mas ao expor minhas dúvidas e dificuldades durante a aula e ouvindo as sugestões dos colegas e do professor fui percebendo os erros e o melhor, fui contagiada pelo excelente trabalho que algumas colegas de turma tem realizado, a beleza e criatividade dos blogs e também os relatos de como para algumas também havia sido um difícil desafio me animaram. Por isso, apesar de tudo não desisti.

RECEITA DE ACORDAR PALAVRAS


palavras são como estrelas

facas ou flores

elas têm raízes pétalas espinhos

são lisas ásperas leves ou densas

para acordá-las basta um sopro

em sua alma

e como pássaros

vão encontrar seu caminho
Olá amigos,
preciso começar me desculpando pelo tempo que estou sem postar,mas muitas coisas aconteceram nas ultimas semanas, sei que não justifica mas talvez explique. sendo assim, vou tentar recuperar o atraso, não o tempo perdido pois este não volta mais!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM VOZ ALTA

O vídeo tem tudo a ver com o que estudamos no texto da Ana Teberosky
CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA

Em nossa última aula de TAELP I, em 28/05/09, fizemos a discussão desse texto a partir de algumas questões levantadas pelo professor Ivan. A aula foi muito dinâmica e quase descontraída frente ao nosso nervosismo para expor as idéias do texto; Fizemos um grande círculo “brincamos” de adoleta, a pessoa que saísse deveria comentar um aspecto do texto que julgasse importante, depois fizemos um jogo com o alfabeto onde cada um representava uma letra e sob o comando do professor deveríamos trocar de lugar, que ficasse sem lugar ia para o centro da roda respondia ou comentava sobre uma questão levantada por um dos colegas. Assim, através de propostas lúdicas trabalhamos todo o conteúdo do texto de uma forma interativa e divertida que para mim foi um ótimo exemplo de como trabalhar com as crianças de forma prazerosa.
O texto em si nos trouxe muitas informações importantes sobre os fatores que podem influenciar no processo de aquisição da leitura e escrita pela criança.
As autoras fazem uma discussão em torno das tendências tradicional, construtivista e sócioconstrutivista, mas o que eu gostaria de ressaltar é a constatação de que em maior ou menor grau o ambiente “cultural” em que está criança está inserida contribui e interfere em seu aprendizado. Ou seja, o contato que ela tem com livros, revistas, jornais, programas de TV, materiais de pintura e desenho entre outros, e também a forma com que o adulto/ pais influenciam e estimulam seu aprendizado. Vale lembrar que isso não é um fator determinante do processo de ensino/aprendizagem, mas sim um facilitador.
Outras questões de igual importância são levantadas ao longo do texto como a relação entre ações e objetos que tratam do propósito de a criança manipular os diferentes suportes de texto, sendo vistos como objeto de estudo e transformando-se num facilitador. Um outro hábito da criança que deve ser aproveitado é a observação que ela faz do adulto e suas práticas, essas relações podem ser feitas por repetições, substituição, contradição, contraste ou complementação.
O hábito de ler em voz alta para as crianças é extremamente enriquecedor, esta leitura deve ser feita de forma interativa deixando que a criança participe desse momento não apenas como ouvinte, mas como sujeito desse processo de aquisição de novas informações. Ao ouvir uma história a criança expande seu vocabulário ao descobrir novas palavras em uma variedade superior às que são apresentadas em programas de tv. Além disso, as crianças familiarizadas com a leitura compreendem melhor os textos.
Outros tópicos são abordados pelo texto como: a criança ditar textos para o professor funcionando este como um escriba; o ato de perguntar e receber resposta; as situações que decorem do processo de aprender a escrever; a produção de textos longos e as facilidades de aprender a escrever utilizando o teclado do computador.
Trata-se de um texto extremamente rico e de fácil entendimento, uma agradável leitura.


Texto : CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA

Ana Teberosky
Núria Ribera

quarta-feira, 3 de junho de 2009

GÊNERO E TIPOLOGIA TEXTUAL

GÊNERO E TIPOLOGIA TEXTUAL

GÊNERO TEXTUAL

O Gênero textual se caracteriza por exercer uma função social específica. Estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários, o que significa que devemos saber que gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele.
Nos gêneros textuais também podem estar presentes as tipologias textuais como, por exemplo, uma carta que apresente características de narração ou descrição.
Alguns tipos de gênero:

ü Conto de fadas
ü Fábula
ü Lenda
ü Tira
ü Poema
ü Canção
ü Notícia
ü Propaganda
ü Receita
ü Regras de jogo
ü Carta
ü Bilhete
ü Agenda
ü Texto de divulgação científica
ü Textos didáticos
ü Crônicas
ü Verbete
ü Romance
ü Gibis
ü Cordel
ü Entrevista
ü Charge
ü Editorial
ü Artigos de opinião


TIPOLOGIA TEXTUAL

Tudo que se escreve recebe o nome de redação ou composição textual, basicamente é chamado de texto. Mas eles variam em suas peculiaridades e características.
O texto pode ser literário ou não literário; O texto literário expressa a opinião pessoal do autor que também pode ser transmitida através de figuras, apresenta conotação figurado e subjetivismos. Já o texto não literário, preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e objetiva possível, apresenta sentido denotativo claro e seu objetivo é informativo.
Ambos podem ser compostos por:

Descrição: é representar verbalmente um objeto, uma pessoa, um lugar através da indicação de características, pormenores individualizantes. Não se trata de enumerar uma série de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir uma impressão autêntica.
Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. A narração envolve personagens, circunstâncias, ação, acontecimentos e conflitos.
Dissertação; é apresentar idéias, analisa-las e estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lógicos. O raciocino é que deve imperar e quanto maior a fundamentação argumentativa, melhor o desempenho.

O trabalho com a leitura, compreensão e a produção escrita em língua materna, envolvendo os gêneros e tipologias textuais, deve ter como objetivo principal o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação específica de interação humana.
Sendo assim, deixar o aluno restrito a apenas alguns tipos de texto é fazer com que ele só tenha recursos para atuar comunicativamente em alguns casos, tornando-se incapaz, ou pouco capaz, em outros.


Fonte: www.algosobre.com.br
www.graudez.com.br
www.unicamp.br

quinta-feira, 28 de maio de 2009

AVALIAÇÃO FORMATIVA

O Processo de Avaliação Formativa constitui-se da proposta de um tipo de avaliação que ocorre ao longo do processo de ensino/aprendizagem. Nesse processo, o aluno é avaliado pelo professor durante todo o curso, é mais do que uma avaliação e sim um acompanhamento que permite ao aluno participar de todo o processo de construção do conhecimento. Quando e se necessário pode-se voltar a um determinado assunto/atividade e refazê-lo sem traumas ou reprovações.
A avaliação formativa pode ser vista como uma parceria vantajosa tanto para o aluno quanto para o professor, pois oferece para o aluno a oportunidade de rever os assuntos assim que aparecer alguma dificuldade e reestruturar suas atividades repensando sua aprendizagem. Para o professor, a oportunidade de planejar suas aulas em cima das dificuldades apresentadas pelos alunos e desenvolver outros métodos e atividades para facilitar/dinamizar o relacionamento ensino/aprendizagem.
No entanto, não se pode confundir a avaliação formativa com uma avaliação permissiva. É preciso que haja um compromisso mútuo entre aluno e professor para que este instrumento facilitador da aprendizagem seja utilizado de forma responsável. Afinal,quanto maiores as oportunidades, melhores devem ser os resultados.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

http://www.youtube.com/watch?v=tNo6yL96vDQ

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Carta de apresentação

carta de apresentação

Nova Iguaçu, 30 de Abril de 2009

Olá eu sou Aline, tenho 25 anos, sou casada e tenho 2 filhos.Sou estudante de Pedagogia na UERJ/FEBF. Ingressei na FEBF em Outubro de 2003 logo após um período de greve e já passei por mais duas, por motivos gestacionais tranquei a faculdade duas vezes mas, pretendo terminar em Dezembro.
Quando era criança sonhava em ser médica para salvar vidas, por isso fiz o ensino médio técnico em enfermagem mas me desiludi com a realidade do nosso Sistema de Saúde e decidi mudar de carreira. Na dúvida sobre o que farzer pensei em estudar Jornalismo ou História mas, por acaso, comecei a trabalhar com crianças na minha Igreja e descobri a Pedagogia. Prestei vestibular para a Uerj e para a Ufrj, graças a DEUS fui aprovada nas duas e escolhi a FEBF porque fica mais perto da minha casa, moro em Nova Iguaçu.
Enfim, me apaixonei pelo curso, pelos professores(alguns) e até pelo prédio que era motivo de brincadeira de alguns amigos o fato de EU estudar em um "brizolão". Aqui fiz excelentes amigos e descobertas fundamentais para a minha vida não só como futura educadora mas principalmente como um ser humano crítico e consciente.
Sobre o curso, a criação deste blog foi proposta pelo Professor Ivan na disciplina de Tendências Atuais no Ensino da Língua Portuguesa I.Confesso que para mim está sendo um grande desafio pois não costumo passar muito tempo na internet e nem tenho muita afeição por essas novas tecnologias, apesar de reconhecer sua grande importância. Talvez, seja mais por falta de tempo; mas, agora não tenho por onde fugir!!!
Acredito que essa nova experiência me trará novos conhecimentos, amizades e outros desafios, pois precisamos crescer a cada dia.
Conto com a colaboração de todos os amigos que visitarem esse blog, um grande abraço!!

ALINE ANDRADE
Boa noite, na aula de hoje, 30/04/09 discutimos o texto Processos Iniciais de Leitura e Escrita, de Rosineide Magalhâes de Sousa.
Iniciamos discutindo sobre a forma como a criança começa a ler o mundo antes mesmo de adquirir os processos formais de leitura e escrita e a importânia que se deve dar a este fato. Pois , é uma fase de incríveis descobertas para as crianças e também para os que com elas convivem.
Discutimos também as diferenças entre tipologia textual e gênero textual, ficando como ativadade nos aprofundarmos no assunto.

ATIVIDADES ELABORADAS A PARTIR DOS OBJETIVOS PROPOSTOS NO TEXTO

1. Contação de histórias: escolher um gênero textual, por ex. conto de fadas- cinderela - e contar para as crianças em uma roda de leitura. Ao final da leitura propor as crianças que recontem, de acordo com o que se lembrarem, a história através de uma encenação tetral, na qual elas escolheriam seus personagens e poderiam se fantasiar.

Objetivo: 1. desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas;
2. desenvolver a compreensão na leitura;
3. desenvolver a interpretação

2. Confeccionar com as crianças um jogo da memória, pode ser feito em aula, permitir que elas pintem , recortem e colem em fichas figuras de animais ou objetos duplicados. Pode ser elaborado a partir da contação de uma história utilizando também seus personagens.

Objetivo: desenvolver a memorização;

3. Em uma aula de educação musical cantar com as crianças músicas em que possam ser feitas comparações, por ex. Atirei o pau no gato X Não atire o pau no gato. pode-se trabalhar com as crianças noções de cuidados com os animais e cidadania.

Objetivo: comparar textos novos com textos já conhecidos;

4. Apresentação de brincadeiras e músicas de rimar.

Objetivo: perceber os sons da língua;

5. Em um cartaz escrever uma música animada e criativa, por ex. vitamina tuti-fruti -Cocoricó - e deixar em branco o espaço da letra faltando em algumas palavras para que ao ouvir a música a criança venha completando com o cartão da letra equivalente.

Objetivo:1. distinguir a pronúncia de alguns sons da língua, tais como: t/d, f/v, p/b, q/g que são muito parecidos;
2. estimular a pronúncia clara dos sons,

6. Brincar com as crianças de toca do coelho, espalhar bambolê pelo chão e colocar dentro de cada um deles o nome de uma criança, ao comando do professor elas devem identificar a toca que está com o cartão do seu nome e entrar; outra opcção seria utilizar um dominó de letras e figuras cada um em uma extremidade da peça e a criança deve casar a figura com a letra inicial correspondente.

Objetivo: reconhecer a ortogarfia das palavras;

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Bom dia! Acabei de criar essa página e ainda estou um pouco perdida. Em breve estarei fazendo as postagens e interagindo com vocês. Um abraço e uma semana abençoada!!!!!!!!!!!