sábado, 27 de junho de 2009

REFLEXÃO TEXTO 4

Em nossa última aula realizada no dia 18/06/09 trabalhamos o texto Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização inicial na escola: perspectiva sociolinguística, de Erik Jacobson. Este texto assemelha-se em alguns aspectos com o texto de Teberosky trabalhado anteriormente. O autor também ressalta o fato de que as experiências que as crianças trazem de suas famílias e ambiente cultural, seus hábitos,ou não, de leitura e escrita influenciam mas não determinam o sucesso ou fracasso desse aluno.
O texto destaca que a alfabetização está diretemente ligada a questão da identidade social e por isso não se trata apenas de dominar o uso de letras. Devido a grande diversidade que encontramos em sala de aula deveria se falar em múltiplas alfabetizações ao invés de seguir um único padrão tido como certo ou formal.
O autor apresenta o exemplo Americano e Europeu que em algumas escolas oferecem o ensino bilingue e a luta dos imigrantes em manter esse direito de alfabetizarem seus filhos na língua materna e na língua do país onde estão vivendo. Devido a econõmia e a outros fatores, esses países por ex. aparesentam essa necessidade de oferecer esse ensino bilíngue mas e aqui no Brasil isso serianecessário, esses fatos nos dizem alguma coisa?
Ao ler otexto me deparei com esse questionamento e pensei, essa não uma realidade no Brasil nem uma necessidadepois não temos, pelo menos na baixada, tantos estrangeiros. Mas pensando melhor e após a discussão em aula percebi que estes exemplos podem e devem ser adaptados a nossa realidade e as dificuldades de comunicação que tem sido apresentada dentro das escolas e no âmbito social.
Apresentamos uma diferença muito grande de fala, ou melhor, de significado nas nossas expressões de um Estado para o outro no Brasil, por exemplo o modo como se fala no Rio e no Nordeste, o aimpim que pode ser macacheira e etc, pipa ou papagaio? Precisaríamos de algumas adaptações ou no mínimo um pouco mais de compreensão ao trabalhar com essas crianças vidas de outros Estados.
Não precisando sair do Rio para se deparar com a diversidade vemos a forma como se fala nas comunidades tendo diferença de uma localidade para outra dentro do próprio Estado, às vezes da própria cidade.
Tive uma experiência interessanteao fazer estágio em uma escola pública perto da minha casa, ao começar a conviver com as crianças tive o que poderia se chamar de "choque de cultura" pois éramos tão diferentes..., o jeito de falar, de se expressar, de andar; estávamos tão perto mas ao mesmo tempo tão longe, mas isso não me impediu de trabalhar com eles ou de tentar já que a professora tinha convicção de que eles não conseguiriam realizar as atividades que eu tentava propor dizendo que eles não eram criativos. Na verdade criatividade não lhes faltava, talvez eles não demontrassem o tipo de criatividade queelaestava preparada para controlar o que a impediu de aproveitar o conhecimento que eles trazima de suas comunidades.
Lembro-me de uma menino que trouxe para mim um texto escrito com muita criatividade e satisfação, e também alguns "erros' facilmente corrigidos atrvés da produção textual, sobre um assalto que havia acontecido no bairrodois dias antes. O texto tinha até título: FATOS DE ONTÉM, quem sabe não temos aí, um jornalista em potencial sendo desprezado por conta de uma escola, ou melhor de uma educação que não sabe negociar seus mecânismos de ensino/alfabetização.

Um comentário:

  1. Aline, a síntese do texto ficou muito boa. Você tratou, de forma muito objetiva e completa, os diversos tópicos apresentados pelo autor. Além disso, você traz uma ligação muito interessante com a sua prática, como estagiária. Faça uma pequena revisão em seu texto, pois há "alguns erros plenamente contornáveis"... Vou dar algumas dicas: diretemente,econõmia,serianecessário,otexto... etc... São erros que passam despercebidos... Há outros. Faça uma revisão atenta. Ok? Abs

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